quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Lagrima do Sol

LAGRIMAS DO SOL.
Sérgio silva
30/01/2014
23H.01


 Sinopse: O tenente da marinha A.K. Waters (Bruce Willis) e seu esquadrão de elite de operações táticas são forçados a escolher entre o dever e a benevolência, entre seguir as ordens e ignorar o conflito que os cerca ou encontrar a coragem de seguir suas consciências e proteger um grupo de refugiados inocentes.

Perseguição religiosa, Guerras, fome, sede epidemias,choros gritos de horror.
Milhares e milhares de vida dizimadas.
O apocalipse começa aqui!

Nesta região da Nigéria são frequentes os enfrentamentos étnicos, sobretudo entre os fulani, de religião muçulmana e que se dedicam ao pastoreio, e os cristãos indígenas, que disputam os poucos recursos naturais disponíveis.
De fato, centenas de pessoas morreram neste ano em Plateau em enfrentamentos étnico-religiosos, apesar da presença do Exército nigeriano, encarregado de garantir a paz nesse estado.
Com cerca de 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais povoado da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas .

NIGÉRIA, UM PAÍS DE VIOLÊNCIA
A Nigéria é um enorme país, o primeiro produtor do petróleo da África, tem 130 milhões de habitantes de várias etnias e religiões e, este ano, será chamada a eleger o presidente da federação. O fato é de extrema importância porque o fundamentalismo islâmico jogará a sua carta para, em caso de vitória, poder aplicar a lei da sharia. Outros motivos, como o combate à corrupção política e ao crime que, junto com a fome e as doenças, perseguem a população pobre, são os temas recorrentes em todas as eleições de países pobres.
luta pelo poder manifesta sempre mais a teimosa vontade do islã nigeriano, financiado pelo líbio Ghedaffi, de ocupar o poder central e assim impor o fundamentalismo à Nigéria, do qual já tivemos exemplos concretos na condenação à morte por lapidação de mulheres acusadas de adultério.
Um concurso como o de Miss Universo, que já começa a ser contestado até pela opinião mundial, teve o efeito do estopim de uma bomba incendiária porque motivou um protesto violento contra o atual presidente, cristão anglicano, Obasanjo, que queria dar uma demonstração de emancipação contra a intolerância fundamentalista islâmica. O efeito, porém, foi o contrário. Para os opositores do governo, a iniciativa tinha tudo para ser uma provocação contra os muçulmanos que não toleram esse tipo de concurso com mulheres seminuas e, ainda mais, que o concurso foi marcado durante o mês do Ramadã, período dedicado ao jejum e particularmente sagrado para o islã.
Além disso, o que jogou mais combustível numa fogueira já pronta para explodir, foi o comentário do "This Day" que, num artigo julgado blasfemo, dizia que até o profeta Maomé teria se casado com qualquer uma das belezas que participavam do concurso. O secretário do conselho nacional da sharia diz que "esse concurso foi a origem das desordens e que devia ser anulado antecipadamente". o bispo de Abuja, dom Olorunfemi Onaiyekan, denuncia que "alguém quis tirar vantagens das desordens em vista das próximas eleições presidenciais".
A interrupção do concurso, para alguns, foi um sinal negativo de fraqueza do governo contra os fundamentalistas, mas, em geral, todo mundo concorda que tudo foi uma decisão errada. Para outros, as matanças e os choques foram principalmente um pretexto para enfraquecer os que sustentam a modernização do país e sua democratização e que não é por meios desses expedientes frívolos que se pode impor modelos de culturas ocidentais ou que se possa ajudar o país a resolver seus problemas internos.
Embora não se possa culpar diretamente a religião como causa dos conflitos, as trágicas conseqüências, porém, revelaram quanto o país está dividido: a sharia e o islã de um lado, o cristianismo e o animismo de outro.
A SHARIA NA NIGÉRIA

Concurso de Miss Universo, realizado na Nigéria, que causou a guerrilha civil no país
A introdução da sharia em 12 Estados de maioria islâmica, há somente três anos, já provocou uma série de conflitos entre cristãos e muçulmanos e, na mesma região onde, meses atrás, aconteceram choque violentos, em fevereiro de 2003, já ocorrera uma outra batalha de rua em que morreram 2500 pessoas. O presidente nigeriano Obasanjo é contrário à aplicação da sharia nos Estados da federação.
No ano passado, declarou inconstitucional sua aplicação, considerando inaceitável que um nigeriano possa ser condenado à morte num Estado do país por um crime que não é considerado tal numa outra parte do mesmo país. Mas, apesar dessa inconstitucionalidade, os Estados do norte, de maioria islâmica, continuam aplicando a pena de morte, geralmente, contra analfabetos que ignoram que podem recorrer a um tribunal superior federal e serem absolvidos. O braço de ferro continua, mas a incógnita será o resultado das eleições presidenciais, que estão sendo realizadas atualmente.
Quando as adúlteras são condenadas à lapidação
Nos últimos anos, notícias de mulheres condenadas à lapidação na Nigéria comoveram o mundo. A lapidação de mulheres adúlteras ou que tiveram filhos fora do matrimônio, é contemplada na sharia e aplicada em todos os países islâmicos e nos 12 Estados da Nigéria. Saffiya e Hafsatu foram absolvidas, devido à forte mobilização internacional que exerceu uma grande pressão sobre os juízes do caso.
Ainda há um caso em andamento, o de Amine, que teve uma filha fora do matrimônio e foi condenada à lapidação, pena que foi suspensa até que a mãe terminasse de amamentar a filha, o que aconteceria em janeiro de 2004. O presidente Obasanjo assegurou que a condenação de morte será anulada em apelo a Corte Suprema da Nigéria, onde há também juízes não islâmicos, mas continua a mobilização internacional em favor de Amine. (Ver Mundo e Missão de março de 2003, pág. 9, e ajude, enviando cartas ou mensagem eletrônica).
NIGÉRIA
A república federativa da Nigéria tem 130 milhões de habitantes, 923.773 Km2 e 36 Estados. É o maior país da África ocidental. Etnicamente, é um complicado mosaico de etnias, dividido pelas religiões mais difundidas: o islã, com 50%, e o cristianismo, com 40% (protestantes: 21,4%, católicos: 9,9% e seitas cristãs locais: 8,7%), e o animismo, com 10%. O islamismo é mais difundido nos antigos emirados e, nos últimos 3 anos, 12 Estados introduziram a sharia. O centro-sul é, predominantemente cristão e animista, sendo a convivência mais fácil e tranqüila. Em 1999, com a eleição de Olusegun Obasanjo, cristão anglicano, houve a passagem do regime ditatorial militar para o democrático. Isso, porém, acentuou os contrastes entre as regiões e as próximas eleições geram muitas incertezas.
Visite as outras páginas

[P.I.M.E.] [MUNDO e MISSÃO] [MISSÃO JOVEM] [P.I.M.E. - Missio] [Noticias] [Seminários] [Animação] [Biblioteca] [Links]





Lágrimas do Sol
Título Original: Tears of the Sun





 O tenente da marinha A.K. Waters (Bruce Willis) e seu esquadrão de elite de operações táticas são forçados a escolher entre o dever e a benevolência, entre seguir as ordens e ignorar o conflito que os cerca ou encontrar a coragem de seguir suas consciências e proteger um grupo de refugiados inocentes.


Lágrimas do Sol
Título Original: Tears of the Sun


Gênero
Sinopse: O tenente da marinha A.K. Waters (Bruce Willis) e seu esquadrão de elite de operações táticas são forçados a escolher entre o dever e a benevolência, entre seguir as ordens e ignorar o conflito que os cerca ou encontrar a coragem de seguir suas consciências e proteger um grupo de refugiados inocentes.

Quando o governo democrático da Nigéria entra em colapso e o país é dominado por um impiedoso ditador militar, Waters, um veterano extremamente leal e insensível é enviado em uma missão rotina.

Dra. Lena Kendricks (Monica Bellucci), que obteve a cidadania americana por casamento, está indo ao encontro das vítimas dessa interminável guerra civil, refugiadas em uma missão católica de uma cidade distante. Quando Waters chega, entretanto, Dra. Kendricks se recusa a partir a menos que ele prometa ajudar os aldeãos a conseguirem asilo político na fronteira mais próxima. Se eles forem deixados para trás, estarão à mercê de um enorme exército rebelde.

 densa floresta.


À medida que eles chegam à zona rural a pé, o grupo de Waters, composto por especialistas em fuga e esconderijos, é inexplicável e ferozmente perseguido por um exército de rebeldes. Eles não compreendem o que está acontecendo até descobrirem que, entre os refugiados, está o único sobrevivente da família do antigo governo, que, de acordo com ordens recebidas, deve ser eliminado pelos rebeldes a qualquer preço. Waters e seu pequeno grupo de soldados devem pesar a vida de um homem contra os seus próprios homens e os refugiados que eles se sentem na obrigação de proteger.






 Waters está sob severas ordens de seu comandante, o Capitão Bill Rhodes (Tom Skerritt), para permanecer neutro em relação a este conflito. Mas quando Waters e seus homens testemunham diretamente a brutalidade dos rebeldes, eles aderem à causa da Dra. Kendricks e colocam suas vidas em risco ao concordarem em escoltar os aldeãos numa perigosa caminhada em direção à








sábado, 25 de janeiro de 2014

A TENDA NA ROCHA: As Cores na Bíblia

A TENDA NA ROCHA: As Cores na Bíblia: De Larry Wood Traduzido por: Wilma Rejane Só a Escritura é a fonte legítima para a revelação do significado da Criação. Se qu...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Intorpecentes

Drogas

1ª Parte
Sérgio Silva
20 de Janeiro 2014

Conceitos
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas,de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas comumente suscita a idéia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório).
Intoxicação Aguda
É uma condição transitória seguindo-se a administração de álcool ou outra substância psicoativa, resultando em perturbações no nível de consciência, cognição, percepção, afeto ou comportamento, ou outras funções ou respostas psicofisiológicas.
Uso Nocivo
É um padrão de uso de substância psicoativa que está causando dano à saúde. O dano pode ser físico (como no caso de hepatite decorrente da administração de drogas injetáveis) ou mental (ex. episódio depressivo secundário a um grande consumo de álcool).
Toxicomania
A toxicomania é um estado de intoxicação periódica ou crônica, nociva ao indivíduo e à sociedade, determinada pelo consumo repetido de uma droga, (natural ou sintética). Suas características são:
1 - irresistível desejo causado pela falta que obriga a continuar a usar droga.
2 - tendência a aumentar a dose.
3 - dependência de ordem psíquica (psicológica), às vezes física acerca dos efeitos das drogas.
Breve história das drogas

A longa trajetória das substâncias psicotrópicas com o passar dos milênios.
Clique e confira!
Síndrome de Dependência
É um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos, no qual o uso de uma substância ou uma classe de substâncias alcança uma prioridade muito maior para um determinado indivíduo, do que outros comportamentos que antes tinham mais valor.
Uma característica central da síndrome da dependência é o desejo (frequentemente forte e algumas vezes irresistível) de consumir drogas psicoativas as quais podem ou não terem sido prescritas por médicos.
Codependência
Codependência é uma doença emocional que foi "diagnosticada" nos Estados Unidos por volta das décadas de 70 e 80, em uma clínica para dependentes químicos, através do atendimento a seus familiares. Porém, com os avanços dos estudos das causas e dos sintomas, que são vários, chegou-se à conclusão de que esta doença atinge não apenas os familiares dos dependentes químicos, mas um grande número de pessoas, cujos comportamentos e reações perante a vida são um meio de sobrevivência.
Os codependentes são aqueles que vivem em função do(s) outro(os), fazendo destes a razão de sua felicidade e bem estar. São pessoas que têm baixa auto-estima e intenso sentimento de culpa. Vivem tentando "ajudar" outras pessoas, esquecendo, na maior parte do tempo, de viver a própria vida, entre outras atitudes de auto-anulação. O que vai caracterizar o doente é o grau de negligenciamento de sua própria vida em função do outro e de comportamentos insanos.
A codependência também pode ser fatal, causando morte por depressão, suicídio, assassinato, câncer e outros. Embora não haja nas certidões de óbito o termo codependência, muitas vezes ela é o agente desencadeante de doenças muito sérias. Mas pode-se reverter este quadro, adotando-se comportamentos mais saudáveis. Os profissionais apontam que o primeiro passo em direção à mudança é tomar consciência e aceitar o problema. 
Abstinência Narcótica
Independente de sexo ou idade, na gravidez ou não, sempre que se suspendem de forma abrupta os narcóticos, poderá eclodir numa pessoa viciada nestas drogas, uma sequência de sintomas que vão caracterizar a síndrome de abstinência narcótica.

As primeiras 4 horas de abstinência
- Ansiedade, comportamento de procura da droga

As primeiras 8 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral

As primeiras 12 horas de abstinência

- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares
As primeiras 18-24 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores óss
eas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal
As primeiras 24-36 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal, diarréia, ejaculação espontânea, perda de peso, orgasmo espontâneo, sinais de desidratação clínica, aumento dos leucócitos sanguíneos, aumento da glicose sanguínea, acidose sanguínea, distúrbio do metabolismo ácido-base
Síndrome de abstinência no recém-nascido
Costuma ocorrer após 48 horas do parto de uma gestante viciada em narcóticos com as características:
- Febre, tremor, irritabilidade, vômitos, hipertonicidade muscular, insuficiência respiratória, convulsão, choro agudíssimo, muitas vezes pode ocorrer a morte do recém-nascido
(Fonte: Salvar o Filho Drogado, Dr. Flávio Rotman, 2ª edição, Editora Record)
Gírias utilizadas por usuários de drogas
queimar um - fumar
mocosar - esconder
caretaço - livre de qualquer efeito da maconha
sussu - sossego
rolê - volta
pifão - bebedeira
rolar - preparar um cigarro
cabeça feita - fuma antes de ir a um lugar
chapado - sob o efeito da maconha
bad trip - viagem ruim, com sofrimentos
nóia - preocupação
marofa - fumaça da maconha
tapas - tragadas
palas - sinais característicos das drogas
larica - fome química
matar a lara - matar a fome química
maricas - cachimbos artesanais
pontas - parte final da maconha não fumada
cemitério de pontas - caixinha ou recipientes plásticos usados para guardar as pontas
pilador - socador para pressionar a maconha já enrolada dentro da seda
pontas - parte final da maconha não fumada
cemitério de pontas - caixinha ou recipientes plásticos usados para guardar as pontas
pilador - socador para pressionar a maconha já enrolada dentro da seda.




sábado, 18 de janeiro de 2014

Sentimentos de pesar por faltas cometidas

SENTIMENTOS DE PESAR POR FALTAS COMETIDAS

O ARREPENDIMENTO É EVIDENTEMENTE UMAS DAS DOUTRINAS RUDIMENTARES DO CRISTIANISMO.

Hb. 12.17. 6.6, rudimentar é aquilo que pertence ao começo logo quem ficar sempre no rudimento já mais alcançara a perfeição.
O objetivo do arrependimento é o livramento da culpa Após a remissão da culpa o pecador passa por uma operação espiritual, (a regeneração) 2 Cor. 5.17. Nova criatura.
Contrição e confissão
Contrição e sentimento profundo de culpa. A confissão é dizer a Deus: Eu sou culpado.
A tendência humana é para alta justificação, Ex. Adão e Eva
Ex. Contrição “Davi” (Salmos 32.3). Ex. de confissão “Davi” ( Salmos 25.7)
Alguns são atingidos apenas no intelecto, admiti que errou e as vezes da cabo da própria vida Mateus 27.3-5. Atingidos apenas nas emoções
Publicano que orava ao lado do fariseu Lucas 18-9.14

A fé e o corretivo consequente do arrependimento.
O remorso é um beco sem saída. O arrependimento é estrada transitável. O remorso olha para além dos nossos pecados. O arrependimento olha para além dos nossos pecados, para o calvário.
O remorso nos devolve para nós mesmo. O arrependimento nos faz voltar para Deus. O remorso nos faz odiar a nos mesmo. O arrependimento nos faz odiar a nossos pecados.
O remorso é a tristeza do mundo que produz morte. O arrependimento é a tristeza segundo Deus e conduz a salvação.
3 passos que leva o homem ao arrependimento.

a)              Reconhecimento do pecado
b)            Tristeza pelo pecado
c)            Abandono do pecado

    Pr. Sérgio Silva

    18 de Janeiro de 2014

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Eventos da Rádio Atalaia

Galpão dos Milagres, hoje atual Igreja Missão atalaia


Pastor José Roberto entregando certificado de Batismos a todos os que desceram as aguas batismais.

Atalaia FM

Marcou História
Ficou nas lembranças de milhares de vida
inúmeros testemunhos
centenas de pessoas aceitaram a Cristo
Muitos projetos social realizados
Multidões de pessoas conheceram a Cristo através desta emissora
devido o comprometimentos de cada membro de cada Pastor que por ali passou anunciando o Evangelho de Cristo Jesus


 Sérgio Silva nos Studio da Rádio Atalaia FM. Apresentava o Programa Bom dia Espirito Santo. Ia ao ar de segunda a sábado das 05:00 ás 08:00h da manhã. todos os dias, no  inicio do programa lia um salmo e logo em seguida horava 15 minutos. durante a programação leia a carta do ouvinte atendia os pedidos de ligações telefônicas. e no final do programa uma mensagem aos corações dos ouvintes.

 Eventos de grandes portes foram realizados,com a presença de vários cantores, entre eles Noemi Nonato e outros
 Todos os meses eram realizados vigílias. Está foi realizada no Ginásio de esporte no centro de Ferraz de Vasconcelos. Aqui esteve pregando Pastor Antonio do Belém, cantores Noemi nonato,Célia Araujo, Simone Lima, Mira Fontes, Nando Meneses.


 Cantora Rose de Jesus de Itaquaquecetuba, Sérgio Silva e Nelcy que fazia programa no Sábado pela manhã

Um dos Eventos que a Rádio realizou, la estava minha filha Rachel ainda pequena próximo do mim o Fabiano e lá no fundo a multidão nos prestigiando no evento do aniversário da Rádio


  
 Cantores vinham de todos os lugares na imagem de cima Drica Soares os outros cantores não me recordo os seus nomes vieram de São Bernados dos Campo.

 Vigília da Rádio. Pr Hermes Macedo, Pr José Roberto
 Pessoas vinha de vários lugares e o nome do Senhor Jesus exaltado e Glorificado.
Quem não se lembra da Cantora Sofia Cardoso. também participou de um dos Eventos da Rádio


Sexta feira 17 de Janeiro de 2014
Pr. Sérgio Silva

Rio que rega o jardim

Você Sabia?

Rio que rega o Jardim.
Sexta feira 17 de Janeiro 2014
22:23 Horas

Junto á árvore da vida no jardim do Éden havia um rio que regava o jardim, e dali dividia, repartindo-se em quatro braços. O nome do primeiro braço é pisom significa “fluindo gratuitamente” ( ver também Is 55.1 e Ap 22:17). Este rio flui sem preço; é de graça. Este braço do rio flui gratuitamente, fazendo crescer tudo o que é vida (Ez 47; 12).


Estre rio também produz ouro, que prefigura a natureza divina. Através do fluir do rio divino, somos participantes da natureza divina ( 2Pe 1:4).



 O segundo elemento produzido é o Bdélio, que é uma espécie de pérola vegetal produzida pela secreção da vida vegetal. 

Através dos sofrimentos e da morte de Cristo, Dele saiu vida para nos regenerar, nos dar vida.

 E finalmente, o terceiro elemento é a pedra de ônix. Todas as pedras preciosas são transformadas pela pressão, calor, ou água. O diamante é formado do carbono sob pressão extrema e calor intenso Isso é a obra transformadora do Espirito.
Aleluia este rio é o próprio Deus Trino fluindo para dentro do nosso ser, trazendo-nos a sua natureza divina, regenerando-nos e está nos transformando de gloria em gloria á sua própria imagem. Por fim, todos esses materiais: ouro, dbélio e pedra de ônix, são encontrados na nova Jerusalém. Desfrute de este novo fluir em seu ser, deixando Jesus Cristo de Nazaré entra em tua vida por todo o teu ser gratuitamente.

Pr. Sérgio Silva 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Agricultura do Egito

Agricultura do Egito
 

Na descrição da agricultura irriga da egípcia a primeira coisa que deve ser esclarecida é que suas condições eram diferentes das que imperavam na Mesopotâmia. A inundação anual do Nilo é muito menos violenta do que a dos rios Tigre e Eufrates, e também muito mais regular em sua data. Além disto, começa em julho, e a retirada das águas, em fins de outubro, coincide com o momento adequado para semear. Depois, entre a colheita e a nova inundação, passam-se vários meses, permitindo a limpeza e conserto dos diques e canais. Depois que o cereal é segado, o solo dos campos se torna seco e se fende, ficando pronto para ser penetrado em profundidade pela água e pelos aluviões fertilizantes da inundação. Assim, não são necessárias no Egito as importantes obras de proteção contra a cheia fluvial imprescindíveis na Baixa Mesopotâmia. Por outro lado, os meses mais quentes coincidem com o período em que a terra arável está coberta pelas águas da inundação; nos meses de seca - os menos quentes - a água do Nilo e dos reservatórios basta para regar campos e hortas. Em circunstâncias tão favoráveis, o sistema hidráulico de irrigação por tanques desenvolvido na Antigüidade foi bem mais simples do que o da Mesopotâmia. Eis aqui uma boa descrição:

“O sistema consiste em que a terra ao longo do rio fique dividida em compartimentos - tanques - por diques levantados em ângulo reto em relação ao curso fluvial; um canal iniciado a montante conduz a água do rio ao tanque, onde canais menores e valas a estendem uniformemente por todo o compartimento; outro canal recolhe o excesso de água e o leva a um segundo tanque, ou então de volta ao rio, a jusante. A irrigação de tanque só pode produzir uma colheita por ano, porque, quando o rio desce abaixo de certo nível, os canais que alimentam os tanques secam. Mas, com o rico solo do Egito, uma colheita é o bastante, e o sistema tem a vantagem de canais curtos, da fácil manutenção e lenta obstrução dos canais pelos sedimentos. Isto significa que cada aldeia era economicamente independente; ao passo que o trabalho necessário para obtenção de um excedente de alimentos estava folgadamente ao alcance de uma pequena unidade social, deixava realmente uma boa quantidade de tempo livre e permitia a especialização artesanal.” (L. Woolley, “Los comienzos de la civilización”, in J. Hawkes e L.Woolley, História de la Humanidad. Desarrollo cultural y científico, tomo I, Buenos Aires, Editorial Sudamericana, 1966, p. 489.)

Os trabalhos recentes mostraram que o sistema egípcio de irrigação por tanques tinha um caráter local a princípio: não há qualquer prova de uma administração centralizada de redes de irrigação até o Reino Médio, isto é, até mil anos depois da unificação do reino egípcio. Nestas condições, tudo indica que o papel da agricultura irrigada foi enorme na formação e consolidação das confederações tribais que deram origem, em cada região do país, ao spat (mais conhecido pelo termo grego “nomo”), que no reino unificado funcionou como província; o Egito antigo compreendia cerca de quarenta nomos. A irrigação não pode, porém, ser vista como a causa do surgimento do Estado centralizado e da civilização egípcia: pelo contrário, um sistema centralizado de obras hidráulicas para a agricultura irrigada surgiu como um resultado tardio da existência de um Estado forte. Note-se que o abandono da “hipótese causal hidráulica” não significa que a irrigação não fosse muito importante. E, inclusive, uma vez instalado um sistema planejado e centralizado de irrigação, mesmo tardiamente, nas novas condições o controle institucional unificado da rede de canais e diques acabou por transforma-se em algo necessário: sua ausência poderia agora provocar uma catástrofe econômica, já que se tornara difícil voltar à descentralização anterior. Por outro lado, a crítica a uma causalidade única ou linear baseada na “hipótese hidráulica” não quer dizer que, abandonada esta, seja impossível integrar a irrigação como um fator entre vários outros, em modelo causais mais amplos.

A que atribuir, então, a unificação do Egito? Existem muitas teorias a respeito, difíceis de avaliar em virtude da escassez de dados e fontes. Muitas das tentativas contemporâneas de explicação (L. Krader, B. Trigger, R. Carneiro) enfatizam fatores ligados à guerra, à conquista, ao militarismo. Seja como for, tudo indica que o processo de formação do Egito como reino centralizado dependeu de numerosos fatores – demográficos, ecológicos, políticos etc. -, entre os quais a irrigação, pelo menos indiretamente, foi elemento de peso.
ECONOMIA E SOCIEDADE

As técnicas de produção utilizadas pelo Egito faraônico se fixaram na sua maioria - como ocorreu na Mesopotâmia - durante o surto de inovações tecnológicas que se estende aproximadamente de 3200 a 2700; depois houve algumas invenções isoladas e aperfeiçoamentos, mas não qualquer mudança radical do nível tecnológico. A comparação do Egito com a Mesopotâmia levará, porém, a constatar certo atraso do primeiro em relação à segunda: o nível técnico geral era mais baixo no Egito, e os egípcios demoraram mais a adotar certas inovações há muito introduzidas na Mesopotâmia. Assim, a substituição do cobre pelo bronze em escala apreciável só ocorreu durante o Reino Médio, um milênio depois da Baixa Mesopotâmia. Por outro lado, o metal levou muito tempo para substituir a madeira e a pedra na fabricação da maioria das ferramentas: isto só aconteceu de maneira significativa com a difusão do ferro, já no I milênio. Os instrumentos de metal eram tão caros e valiosos que os seus donos os marcavam com o seu sinete, após pesá-los, antes de entregá-los aos trabalhadores. O torno para fabricação de cerâmica usado no Egito foi, durante séculos, mais lento e ineficiente do que era empregado na Mesopotâmia. O shaduf- instrumento simples, baseado no princípio do contrapeso, para elevação de recipientes com água - só foi introduzido no séc. XIV, enquanto aparece em um sinete mesopotâmico uns seiscentos anos antes.

Tudo isto não justifica, porém, que se fale em “estagnação tecnológica”, e menos ainda que sejam propostas teoria simplistas (como a de William C. Hayes há algumas décadas) a respeito de uma “psicologia egípcia” marcada pela falta de espírito inventivo, da qual resultaria que o Egito se limitasse a receber passivamente sucessivos empréstimos tecnológicos provenientes da Ásia Ocidental. É possível que a idéia da agricultura e a da escrita tenham vindo ao Egito da Mesopotâmia: mas as soluções egípcias dadas a estes e outros problemas foram extremamente originais, e hoje já não se aceita a hipótese de uma origem asiática da civilização egípcia. Quanto à questão da “estagnação tecnológica”, afirmar que ocorreu no Oriente Próximo pelo fato de haver este conhecido um surto de inovações seguido por séculos de difusão e aperfeiçoamento sem mudança radical, implica duas posições metodologicamente ilegítimas: 1) a identificação do progresso técnico exclusivamente com a invenção; 2) comparações históricas com o mundo contemporâneo. Por que, por exemplo, só mencionar os períodos em que novas invenções são introduzidas, e deixar de abordar o que significou para o Egito faraônico a extensão das forças produtivas disponíveis à região do Fayum a partir do Reino Médio, fazendo surgir toda uma nova zona agrícola? Por outro lado, a introdução permanente ou ininterrupta de tecnologia só ocorre, em toda a história humana, sob o capitalismo altamente desenvolvido. Em todas as sociedades pré-capitalistas, o que temos são fases de “revolução tecnológica”, de surgimento de nova tecnologia, às quais se seguem períodos mais ou menos longos em que o novo nível técnico é explorado e aperfeiçoado, e se estende a novas regiões. A origem da idéia de uma estagnação tecnológica “oriental” vem de uma projeção sobre o passado de comparações feitas entre a Europa já industrializada e países como a Índia ou a China no século XIX de nossa era. Ora, comparações entre sociedades situadas em pontos extremamente diferentes de evolução econômico-social carecem de sentido, são metodologicamente inaceitáveis.
 
As atividades agrícolas eram o setor fundamental da economia agrícola antiga. Nós as conhecemos bem, do ponto de vista da descrição, em virtude das copiosas cenas representadas nas pinturas e relevos murais das tumbas. A vida agrícola se desenvolvia segundo um ciclo bastante curto, se considerarmos as produções básicas - cereais (trigo duro e cevada em especial) e linho - , em função das três estações do ano que eram típicas do país: a inundação (julho-outubro), a “saída” ou o reaparecimento da terra cultivável do seio das águas, época da semeadura (novembro-fevereiro), e a colheita (março-junho). Com a paralisação das atividades agrícolas durante a inundação, e considerando-se que a colheita, realizada em abril e maio, terminava bem antes que ocorresse a nova cheia do rio, vemos que o ciclo da agricultura básica durava pouco mais de meio ano apenas. Isto quer dizer que era possível dispor de abundante mão-de-obra para as atividades artesanais da aldeia, para trabalhar nas instalações de irrigação, e para as grandes obras estatais (templos, palácios, sepulcros reais, monumentos diversos).

Em certos casos, a semeadura era realizada antes que as águas se retirassem totalmente, no barro semilíquido, fazendo-se que o gado menor (ovelhas, cabras, porcos) passasse sobre o campo para enterrar as sementes. Se quando se semeava a terra já estava seca, o arado e a enxada serviam para recobrir o grão. A enxada também servia para quebrar os torrões de terra; para tal às vezes se usava igualmente uma espécie de malho. Tanto o arado quanto a enxada egípcios eram instrumentos muito simples e leves de madeira. Como entre a semeadura e a colheita se passavam de quatro a cinco meses, durante os quais os campos dispensavam maiores cuidados e a umidade proveniente da última inundação era suficiente, os camponeses podiam se dedicar a cultivos mais intensivos, que exigiam irrigação permanente, até o Reino Novo transportando água em vasilhas dependuradas numa vara, e depois do século XIV utilizando o já mencionado shaduf. Assim era praticada a horticultura, sendo produzidos alho, cebola, pepino, alface e outras verduras e legumes; também eram plantadas árvores frutíferas, e videiras. Várias plantas (como o sésamo) eram cultivadas para obtenção de azeite; o azeite de oliva era importado.





Chegando a época da colheita, os talos do trigo e da cevada eram cortados pelo meio com uma foice de madeira com dentes de sílex, enquanto o linho era arrancado. Depois o cereal era pisoteado pelo gado maior para separar o grão da palha, peneirado e guardado em celeiros de forma grosseiramente cônica (de fato, tinham a forma de pães de açúcar).

Os egípcios foram muito ativos nas suas tentativas de domesticação de animais até o Reino Antigo. Chegaram a experimentar domesticar hienas, antílopes, gruas e pelicanos! O gado maior – bois, asnos; o cavalo só se difundiu sob o Reino Novo – servia em primeiro lugar para puxar o arado, para separar os grãos da palha e para o transporte. O cavalo era usado para puxar carros, e não montado. Vacas e bois eram usados também para a alimentação (carne , leite) e sacrificados aos deuses. Os pastos se localizavam com freqüência nos pântanos ou seus arredores, sendo particularmente extensos no Delta. A umidade de tal ambiente não era propícia aos bovinos, razão pela qual o rebanho era renovado regularmente mediante importações de animais da Núbia e da Ásia. Tanto a criação de gado quanto a de aves (gansos, patos, pombos) eram feitas em duas etapas. Numa primeira fase, os animais viviam em liberdade; em seguida, alguns deles eram selecionados para a fase de engorda, durante a qual eram cevados, às vezes à força. O gado menor compreendia ovelhas, cabras e porcos. Só no Reino Médio foi introduzido um tipo de carneiro cuja lã era utilizável, mas de fato quase não foram achados exemplos de tecidos de lã, sendo o linho a base da vestimenta. A diminuição do número de representações pictóricas relativas á criação de gado durante o Reino Médio levou a que certos autores afirmassem ter ocorrido então sua diminuição, à medida que as terras cultivadas se estendiam às expensas das antigas pastagens.

A agricultura e a criação eram complementadas pela pesca – importante apesar de certas limitações religiosas ao consumo de peixe - , praticada no Nilo, nos pântanos e nos canais com rede, anzol, nassa e arpão. Boa parte dos peixes era secada ao sol. Também a caça era praticada no deserto e nos pântanos, usando-se para tal o cão, o arco e o laço, e capturando-se aves selvagens com redes. Finalmente, as terras pantanosas eram zonas de coleta de papiro – para a alimentação e para produção de fibras de múltiplas utilidades. A coleta compreendia também a madeira de qualidade má ou média disponível no país (sicômoros, acácias, palmeiras etc.).

Não dispomos de cifras de população para o Egito faraônico. Para o período greco-romano, as estimativas baseadas em autores antigos (Diodoro da Sicília, Flávio Josefo) giram em torno de sete milhões de habitantes. Como no conjunto as técnicas ligadas à subsistência não eram muito diferentes na fase que nos interessa, talvez seja possível considerar tal cifra pelo menos como ordem de grandeza ou limite superior. Isto nos daria uma densidade de população (levando em conta somente as terras cultiváveis) de mais de 200 habitantes por km, muito elevada para a Antigüidade. O Egito era um dos “formigueiros humanos” do mundo antigo, em virtude da sua extraordinária fertilidade renovada anualmente pelos aluviões do Nilo. Sendo a vida agrícola inteiramente dependente da inundação, quando esta faltava ou era insuficiente ocorria a fome – apesar das reservas acumuladas pelo Estado – e morriam milhares de pessoas. Temos muitos documentos escritos (e às vezes pictóricos) que se referem a tais épocas calamitosas. Numa delas, durante o Primeiro Período Intermediário, segundo parece houve casos de canibalismo.

A atividade artesanal se desenvolvia, em primeiro lugar, em função das matérias-primas fornecidas pelo rio e pelas atividades agrícolas e de coleta: fabricação de tijolos e de vasilhame com argila úmida do Nilo, recolhida logo depois da inundação; fabricação do pão e da cerveja de cereais; produção de vinho de uva e de tâmara; fiação e tecelagem do linho; indústrias do couro; utilização do papiro e da madeira para produções diversas (material para escrever, cordas, redes, embarcações, móveis, portas etc.). Por outro lado, ao contrário da Mesopotâmia, o Egito dispunha, em terras submetidas à sua jurisdição direta – as colinas que bordam o vale do Nilo, o Sinai, o deserto oriental, a Núbia - , de rica provisão de pedras duras, usadas para vasos, estátuas, construções religiosas e funerárias, de pedras semipreciosas (turquesa) e de metais (ouro, cobre, chumbo). A madeira de boa qualidade para construção naval e para uso nos palácios e templos era, porém, importada (cedros da Fenícia, obtidos no porto de Biblos), como também a prata, o estanho necessário para o bronze, a cerâmica de luxo, o lápis-lazúli e outros artigos. O cobre era endurecido com arsênico, também importado. O artesanato egípcio organizava-se em dois níveis. Nas propriedades rurais e nas aldeias existiam oficinas que produziam tecidos grosseiros, vasilhas utilitárias, tijolos, artigos de couro, produtos alimentícios (pão, cerveja) etc. Já o artesanato de luxo, de alta especialização e qualidade excepcional – ourivesaria, metalurgia, fabricação de vasos de pedra dura ou de alabastro, faiança, móveis, tecidos finos, barcos, pintura e escultura etc. - , concentrava-se em oficinas mais importantes, pertencentes ao rei e aos templos. O monarca era também responsável pela organização da mineração e das pedreiras (exploradas através de expedições ocasionais) e pelas grandes construções e obras públicas.

As tumbas do Reino Antigo mostram o pequeno comércio local pela troca de produto por produto, e o pagamento in naturade vários serviços. Em transações maiores e para o cálculo dos impostos (que eram pagos em espécie), o padrão pré-monetário de referência eram pesos de metal (shat, deben). Embora existisse alguma especialização produtiva regional (a cidade de Mênfis concentrava a melhor metalurgia, o Delta era o principal centro pecuário e vinícola etc.), e o Nilo permitisse um tráfego intenso de embarcações, a circulação de produtos entre as diversas regiões do país fazia-se administrativamente, segundo parece, sob o controle de funcionários reais. Quanto ao grande comércio exterior, por terra e sobretudo por mar – com as ilhas de Creta e de Chipre, com a Fenícia, com o país de Punt (talvez a costa da atual Somália) - , para a importação de matérias-primas e artigos de luxo, tinha as mesmas características da mineração e das pedreiras: organizava-se sob a forma de grandes expedições ocasionais ordenadas pelo rei. Nos primeiros tempos inclusive inexistiram comerciantes particulares. Com as conquistas egípcias na Ásia Ocidental durante o Reino Novo, houve uma intensificação do comércio e surgiram comerciantes com alguma importância: mas o controle estatal sobre o grande comércio persistiu. De fato, tais comerciantes – localizados nos portos de Tebas, Akhetaton, Mênfis, Tânis – eram agentes estrangeiros (sírios) a serviço do monopólio comercial do Estado.

Assim, um dos traços mais visíveis da economia egípcia antiga era, sem dúvida, o estatismo faraônico: a quase totalidade da vida econômica “passava” pelo rei e seus funcionários, ou pelos templos. Estes últimos devem ser considerados parte integrante do Estado, mesmo se, em certas ocasiões, houve atritos entre a realeza e a hierarquia sacertotal; aliás, os bens dos templos estavam sob a supervisão do tjati, espécie de “primeiro-ministro” nomeado pelo faraó. As atividades produtivas e comerciais, mesmo quando não integravam os numerosos monopólios estatais, eram estritamente controladas, regulamentadas e taxadas pela burocracia governamental. Para fins do Reino Novo, um importante documento – o papiro Wilbour (XX dinastia) – mostra que Ramsés V, a semeadura da totalidade das terras reais e dos templos (ou seja, de parte muito considerável e talvez majoritária da superfície cultivada) era controlada administrativamente pelo governo central. Ao retirar-se a inundação, funcionários avaliavam a extensão efetiva de terras aráveis disponíveis naquele ano em cada campo submetido à autoridade de um administrador; levando em conta este dado e igualmente a mão-de-obra com que tal administrador podia contar, fixava-se a quota de grãos que se esperava do campo em questão para os celeiros públicos, distribuindo-se em função disto os sacos de sementes.

Seja em forma de colheitas, rebanhos, produtos artesanais e matérias-primas provenientes de seus próprios campos, oficinas e expedições de mineração ou comércio, seja na qualidade de impostos em espécie que taxavam a quase totalidade das terras e atividades; a maioria absoluta do excedente econômico disponível era cada ano concentrada pelo rei e pelos templos. Estes agiam, em seguida, como gigantescos mecanismos de redistribuição da riqueza assim concentrada: nos níveis superiores, fazendo viver uma aristocracia burocrática, sacerdotal e, no Reino Novo, também militar; nos níveis inferiores, remunerando o trabalho dos artesãos especializados e alimentando os trabalhadores que executavam as obras públicas. Um tal regime econômico, com a conseqüente dependência de comerciantes, artesãos e prestadores de serviços, não poderia ser favorável a uma urbanização comparável à da Baixa Mesopotâmia, onde a iniciativa privada tinha um campo de ação bem maior. Alguns autores (como John Wilson) sugeriram, mesmo, que até o Reino Novo o Egito teria sido uma civilização sem cidades. Isto pode ser um exagero, pois a verdade é que, nas maiores aglomerações (Mênfis, Tebas), os bairros residenciais, mercados, oficinas, construídos com materiais perecíveis (ao contrário dos templos de pedra), não deixaram vestígios que a Arqueologia possa estudar. Seja como for, no Egito um forte poder monárquico precedeu o pleno desenvolvimento da urbanização, da especialização ocupacional do comércio exterior da burocracia, e pôde assim manter tal desenvolvimento sob sua égide e controle.

No entanto, a afirmação – comum em obras antigas – de ser o rei o único proprietário das terras egípcias não é exata. Desde o Reino Antigo, ao lado das extensas propriedades dos templos, formadas por doações reais que, por outro lado, freqüentemente isentavam tais terras de impostos e seus habitantes de trabalhos forçados para o governo. Também achamos diversas gradações de propriedades privadas em mão de altos funcionários, algumas com caráter vitalício, outras transmissíveis hereditariamente; sua origem se prende ao exercício de funções públicas e à necessidade de manter o culto funerário. É verdade, porém, que todas as formas de propriedade existentes ao lado da do rei dependiam da aprovação do monarca (inclusive no caso de herança paterna ou materna). No Reino Novo, vemos uma extensão impressionante dos bens dos templos e a formação de uma classe de proprietários militares, beneficiários de concessões reais. Uma grande propriedade do antigo Egito não era em geral realmente extensa segundo padrões atuais: Metjen, funcionário graduado da IV dinastia, acumulou 125 hectares de terras, sendo 75 em propriedade e 50 em virtude do exercício de funções públicas. Por outro lado, as propriedades maiores não formavam blocos contínuos ou compactos: estavam dispersas em parcelas situadas em diferentes regiões do país, às vezes muito distantes entre si. Certos textos - como o “conto dos dois irmãos” - mostram a existência de pequenos proprietários, sobre os quais pouco sabemos. Em certos casos se trata, de fato, de arrendatários, os quais adquiriram, porém, o direito de transmitir por herança ou mesmo de vender suas parcelas. Nos períodos de decadência do poder monárquico, as aristocracias provinciais constituíram propriedades privadas extensas à margem de qualquer controle, sendo tal situação anulada ao restabelecer-se o governo centralizado.

A base da mão-de-obra do antigo Egito eram os camponeses, maioria absoluta da população. Viviam em aldeias, pagavam impostos ao Estado (em certos casos, a um templo ou senhor que gozasse de imunidade fiscal) em forma de cereais, linho, gado e outros produtos, e também se prestavam a corvéias ou trabalhos forçados, a nível local (obras de irrigação) ou nas obras públicas. Qual o status de tais camponeses? Na falta de documentação suficiente a respeito, as opiniões divergem. Sabemos que, desde o III milênio, dividiam-se em equipes de cinco, por sua vez agrupadas em decúrias e centúrias, sob o comando de capatazes. Na sua maioria, provavelmente estivessem indissoluvelmente ligados à terra que cultiva vam, embora também haja sinais da existência de outros tipos de mão-de-obra rural (arrendatários, assalariados pagos em espécie, escravos estrangeiros). Afirma-se com freqüência que os camponeses formavam comunidades aldeãs. Alguns elementos apóiam, de fato, o caráter comunitário das aldeias: a responsabilidade solidária pelo tributo e pelas corvéias, a existência de assembléias aldeãs (zazat), a associação entre atividades agrícolas e artesanais que fazia de cada aldeia uma unidade praticamente autárquica. Dificilmente, porém, poderíamos imaginar tais comunidades como igualitárias. Sua administração estava dominada por “notáveis” locais (saru) que, ao que tudo indica, eram mais ricos do que os seus subordinados e mesmo, nos períodos mais recentes da história faraônica, deviam saber ler e escrever. A origem de tais assembléias e notáveis, porém, talvez remonte a instituições clânicas ou tribais. No Reino Novo há sinais de um reforço das famílias restritas relativamente às comunidades. Mas a verdade é que a agricultura irrigada, se considerarmos o nível técnico vigente, só poderia ser mantida mediante uma constante cooperação comunitária a nível local, de modo que não parece provável ter ocorrido uma total dissolução das comunidades aldeãs.

Além da mão-de-obra ocasional fornecida pelos camponeses na época da inundação, quando os trabalhos agrícolas se paralisavam, as obras públicas empregavam também trabalhadores permanentes, remunerados em espécie. A Arqueologia revelou verdadeiras “cidades operárias” (por exemplo, na necrópole tebana e em Tell el-Amarna). A escravidão teve certa importância econômica nas minas e pedreiras estatais e, no Reino Novo, também nas terras reais e dos templos. Houve igualmente tropas militares auxiliares constituídas de escravos, e existiram escravos domésticos, às vezes numerosos. A economia egípcia, no entanto, nunca foi “escravista” no sentido em que o foi a da Grécia clássica e helenística e a da Roma de fins da República e do Alto Império.

A sociedade do Egito antigo tinha, no vértice da hierarquia social, o rei, considerado um deus, o intermediário necessário entre seu povo e os outros deuses. Ao contrário dos demais egípcios, o monarca podia ter diversas esposas legítimas, além de numerosas concubinas. A família real (normalmente numerosa), os sacerdotes e funcionários de alta hierarquia, as grandes famílias provinciais, formavam uma aristocracia tendente à hereditariedade. Esta situação ainda estava em gestação no Reino Antigo quando, num Egito unificado surgido em virtude da conquista, as funções públicas — que na prática se confundiam com o serviço à pessoa do rei — eram a fonte direta e única do prestígio e da riqueza e o sacerdócio ainda não se constituíra em casta (de fato, até o Reino Novo não havia hierarquia sacerdotal a nível de todo o Egito, e sim sacerdócios locais). Durante o Primeiro Período Intermediário, as diversas nobrezas dos nomos ou províncias se tornaram independentes, e só quando (sob a XII dinastia, no Reino Médio) o poder real voltou a estar bem consolidado, pôde a Coroa optar por uma solução radical: a extinção de tal aristocracia local, com confisco de suas terras. No Reino Novo, uma verdadeira aristocracia hereditária de funcionários, sacerdotes e altos chefes militares cercava o rei e às vezes ameaçava seu poder. Há casos comprovados, embora esporádicos, de renovação dos quadros aristocráticos com pessoas de origem humilde, podendo em especial a carreira de escriba ou a militar abrir caminho à ascensão social; em geral, no entanto, tendia-se à constituição de verdadeiras castas hereditárias em todos os níveis do corpo social.

Numa situação social intermediária encontramos os numerosos escribas e outros funcionários inferiores, e os sacerdotes de menor hierarquia, além dos artesãos e artistas altamente especializados que estavam a serviço do rei, dos templos e da corte.

Na larga base da pirâmide social, formando a maioria absoluta da população, estavam os trabalhadores braçais, camponeses majoritariamente, analfabetos, submetidos a tributos e trabalhos forçados, à arbitrariedade e corrupção dos funcionários e mesmo a castigos físicos. Já vimos que entre eles os escravos eram uma pequena minoria. Tanto na agricultura quanto nas outras atividades, existiam níveis acusados de divisão do trabalho e especialização funcional. No entanto, a produtividade do trabalho era baixa, compensando-se tal fato, quando necessário, com a abundância de mão-de-obra garantida por uma população densa. Estas massas populares exploradas eram mantidas na submissão pela vigilância, pela repressão e por fatores ideológicos (em especial a crença no caráter divino da monarquia). Em certas ocasiões, porém, explodiram terríveis sublevações. A mais célebre se deu no Primeiro Período Intermediário, e segundo A. Moret teve forte influência na evolução subseqüente da situação das classes populares. Por outro lado, conhecemos um caso de greve dos operários da necrópole real em fins do Reino Novo, em virtude do atraso na entrega de suas rações de alimentos. A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).

Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura. A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.

A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo para a vida seguinte. Esta seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam: chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).


 A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas de escrita: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome também era utilizado para escrever. A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

Pr. Sérgio Silva
Geografia e História